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sexta-feira, 10 de abril de 2009

O sagrado em cada um...


Quando a morte nos espreita, não existe bálsamo melhor do que amor próprio.

Até então não sabia muito bem como me amar mais do que já amo... po´rem quando me vi num profundo desespero e angústia, percebi o que significava amar a si mesmo.

Orando a Deus e procurando força para suportar a incerteza de um diagnóstico, descobri o amor por mim. Desenvolvi um relacionamento intimo comigo mesma e entendi o que a possibilidade de uma doença pode fazer na vida de uma pessoa.


Percebi que meu corpo é sagrado, que os corpos são sagrados, mesmo que estejamos vivendo num momento de dessacralização de tudo e de todos.


Somos todos seres sagrados, ávidos por descortinar este mundo onde resgatamos aquilo que temos de mais belo, a divindade de cada um. Há tanto tempo esquecida pela maioria de nós.


Descobri a fé, e acordei da minha depressão de outrora. Na fé me redesenhei e acordei, já não sou mais a mesma pessoa, esta experiência me transformou e está me transformando.
É possível compreender como é dificil para os pacientes receber um disgnóstico, e assistir como cada um deles se comporta de maneira diferente frente a iminência da morte, uns entram em depressão, outros negam, outros ficam ansiosos e agressivos... Mas no fundo todos estamos querendo dizer uma só coisa: que estamos morrendo de medo, que não estamos confiando na existência de algo maior que nós, que não acreditamos que a cura é possível e que ela reside dentro de cada um de nós. Estou criando meu processo de cura, ativando meu curador interno, enfrentando meus medos e aprendendo a me amar e me respeitar mais.


Thanks Universe pela benção,

Lady Lucy